Diana Karla Ribeiro Soares é assessora da Agrodefesa em Niquelândia. Nas redes sociais, ela postou foto sentada no teto do Congresso Nacional
A servidora comissionada da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e advogada, Diana Karla Ribeiro Soares, invadiu o Congresso Nacional durante ataques em Brasília, no domingo (8), e divulgou fotos em redes sociais.
A Agrodefesa disse, por meio de nota, nesta segunda-feira (9), que "após ter conhecimento sobre a participação da servidora nos atos ocorridos em Brasília, decidiu exonerá-la do cargo". O g1 não obteve resposta da servidora até a última atualização desta reportagem.
Em redes sociais, Diana postou uma foto num acampamento, ao lado de mulheres e uma criança, dizendo que os "terroristas" estavam em ação.
Em outra imagem, Diana tirou uma foto no teto do Legislativo, dizendo que os atos eram pacíficos até a polícia atirar em pessoas desarmadas.
"Estava pacífico até iniciar o ataque da polícia aos patriotas desarmados. Tinha família, criança, cadeirante", escreveu a mulher.
Bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto após confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de paus e pedras.
Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional. Vidraças da sede do Congresso foram quebradas.
Os policiais também usaram bombas de efeito moral na tentativa de conter os participantes do ato antidemocrático.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal para manter a ordem após a invasão. Lula anunciou o decreto na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, durante visita para avaliar estragos causados pelas chuvas no município.
O decreto vai vigorar até 31 de janeiro. Com a intervenção, os órgãos de segurança pública do Distrito Federal ficam sob responsabilidade do secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli, nomeado como interventor e subordinado a Lula.