No plenário do Senado, Sergio Moro abordou Jaques Wagner, líder do governo, e cobrou o colega de parlamento sobre as declarações de Lula
No plenário do Senado, Sergio Moro abordou Jaques Wagner, líder do governo, nesta quarta-feira (22). Antes de discursar sobre o plano do PCC para matá-lo, o ex-juiz da Lava Jato cobrou o colega de parlamento sobre as bélicas declarações de Lula. Segundo Moro, elas incitam a violência.
Wagner é visto no parlamento como um político moderado e tem boa relação inclusive com o senador Flávio Bolsonaro. A Moro, o petista chegou a reconhecer que Lula não mediu as palavras. Ponderou, contudo, que a declaração do petista, da forma como saiu na mídia, soou distorcida.
Segundo o senador petista, Lula afirmou que tinha vontade de foder Moro quando estava na prisão. E argumentou que esse não é o sentimento do companheiro agora, na Presidência.
O senador Weverton, do PDT, também estava na conversa. E disse que, quando estava no poder, Bolsonaro, aliado de Moro, também costumava dar declarações bélicas sobre adversários políticos, incluindo Flávio Dino, atual ministro da Justiça.