Uma mulher suspeita de arremessar um bebê embrulhado em uma sacola num canal em Praia Grande, São Paulo, é investigada pela polícia
Na segunda-feira, 25, uma mulher suspeita de arremessar um bebê embrulhado em uma sacola num canal em Praia Grande, no litoral de São Paulo, é investigada pela polícia.
O caso foi registrado no 3° Distrito Policial (DP) de Praia Grande como morte suspeita e segue em investigação.
O saco com o bebê foi visto por um trabalhador na altura do cruzamento da Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas com a Rua Flórida, no bairro Princesa. Segundo a polícia, imagens de câmeras de monitoramento da região avistaram uma mulher arremessando uma sacola no córrego. Ela teria fugido de bicicleta pela Rua Primavera.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar foram acionados. Segundo a PM, a equipe de saúde retirou o material do canal e constatou que o bebê estava morto.
De acordo com a polícia, a mulher suspeita vestia uma blusa de crochê. A Prefeitura de Praia Grande informou que as imagens das câmeras foram disponibilizadas à Polícia Civil para auxiliar nas investigações, e não serão divulgadas à imprensa.
O delegado Rodrigo Martins Iotti, que está à frente do caso, afirmou que a polícia aguarda os resultados de laudos técnicos que informem sobre a idade do bebê para que os procedimentos jurídicos prossigam, já que ainda não há certeza de que o bebê era um feto ou se já havia nascido, porque tinha o tamanho de um feto de 9 meses, mas estava com cordão umbilical.
A autoridade policial explicou que, caso seja constatado que o bebê ainda era um feto, o caso poderá ser levado como aborto espontâneo, que acontece sem intervenção proposital, ou como aborto provocado, que à princípio é considerado crime.
Entretanto, pontua que caso os laudos periciais apontem que o bebê já havia nascido, o caso seria um crime de infanticídio, que é quando a mãe mata o feto durante o nascimento ou logo após.