Ela alegou que se sentia perseguida pelos motoristas da empresa e também por outras pessoas porque tem mau hálito
A mulher que ateou fogo em um motorista de ônibus, em um terminal de Anápolis, disse em depoimento à Polícia Civil (PC) que se sentia perseguida pelos motoristas da empresa e outras pessoas por ter mau hálito.
De acordo com a delegada Cynthia Christiane, responsável pelo caso, a mulher já entrou no terminal com um uma garrafa com combustível, se dirigiu até o veículo e ateou fogo no motorista. “Ela alegou que se sentia perseguida pelos motoristas da empresa e também por outras pessoas, porque ela tem mau hálito e quando ela passava as pessoas tampavam.
O caso aconteceu na tarde desta quarta-feira (1º). O motorista de ônibus que teve o corpo queimado continua internado em estado grave no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (Heana). A vítima sofreu queimaduras de 2º e 3º grau, tendo cerca de 80% do corpo queimado, segundo a equipe médica.
De acordo com testemunhas, o motorista estava dentro do transporte coletivo quando sofreu a tentativa de homicídio. Ele foi socorrido por populares, que tentaram apagar as chamar utilizando extintores de incêndio. Câmeras de monitoramento do terminal registraram o momento que as chamas tiveram início.
O coletivo estava parado na plataforma do terminal urbano da cidade, quando a mulher se aproximou do motorista a bordo do coletivo, jogou um líquido e ateou fogo, causando uma grande explosão.
Após o crime, a mulher tentou sair do local, mas acabou sendo contida por populares. Ela foi levada por policiais da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) para a Central de Flagrantes, onde foi atuada por tentativa de homicídio.
Como o nome da suspeita não foi divulgado, o Dia Online não conseguiu o contato da defesa.