Uma outra criança de 9 anos, que acompanhava a amiga, ficou presa até ser resgatada, cerca de 20 minutos depois
Uma menina de sete anos morreu enforcada por uma corda de pular após o objeto ficar preso e ser puxado no elevador do prédio em que vivia, na zona leste de São Paulo. Uma outra criança de 9 anos, que acompanhava a amiga, ficou presa até ser resgatada, cerca de 20 minutos depois. O caso foi registrado no Condomínio Parque Tomaz Saraiva II, no bairro Parque São Lucas, na capital paulista.
O acidente ocorreu às 13h26 da última terça-feira (2), quando as crianças desciam do 5º andar para brincar, nas dependências do condomínio. A corda estava pendurada no pescoço da garota de 7 anos e ficou presa à porta do elevador.
De acordo com o boletim de ocorrência, o elevador chegou a descer pelo menos dois andares até parar, com a corda já esticada, presa à primeira porta. As crianças optaram por tentar remover o objeto, mas não conseguiram.
Em áudio gravado pelo síndico do bloco 160 do condomínio, Paulo Rogério Marquetti, não houve tentativa das crianças de forçar a abertura da porta interna à qual tinham acesso. Ele fez um alerta para que menores de 18 anos não utilizassem elevadores desacompanhados e lamentou a morte da menina.
Procurado pelo UOL, o síndico não deu entrevista ou respondeu a questionamentos sobre manutenção do aparelho e se há avisos de segurança no local.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a criança chegou a ser encaminhada ao Hospital da Vila Alpina.
Manobras de ressuscitação foram tentadas, mas a vítima faleceu por volta das 14h30. O caso foi registrado como morte suspeita ou acidental e é investigado pelo 56º DP, da Vila Alpina, e uma perícia já foi conduzida no local.
O UOL esteve no Condomínio Parque Tomaz Saraiva II, mas as famílias não se encontravam nos imóveis do bloco residencial, nem o síndico responsável pelo condomínio.
A reportagem também entrou em contato com a Lello Administradora, responsável pela administração do condomínio, em busca de informações sobre se o aparelho foi interditado, quando foi a última manutenção dele e se algum aviso foi fixado no condomínio para alertar sobre possibilidade de acidentes do tipo.
A informação é que não houve avarias no aparelho, que está funcionando normalmente e que questões de manutenção não são de responsabilidade da companhia.