O crime aconteceu em setembro do ano passado, quando a vítima tinha 19 anos
O homem acusado de matar e estuprar uma estudante após troca de pneu em São Paulo foi condenado ontem a mais de 40 anos de prisão. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
O homem acusado de matar e estuprar a estudante universitária Mariana Forti Bazza na cidade de Bariri, no interior de São Paulo, foi condenado ontem a mais de 40 anos de prisão. O crime aconteceu em setembro do ano passado, quando Mariana tinha 19 anos. Rodrigo Alves Pereira, conhecido como Rodriguinho, respondia pelos crimes de estupro, latrocínio e ocultação de cadáver.
Segundo a decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), Rodrigo foi condenado a “cumprir 40 anos, 10 meses e 18 dias de reclusão em regime inicial fechado e multa de 28 dias-multa, fixado o dia-multa no mínimo legal”. A multa refere-se ao valor unitário a ser pago pelo réu a cada dia de multa determinada pela justiça. O valor é destinado ao Fundo Penitenciário.
A defesa do réu tem cinco dias para entrar com recurso contra a condenação.
A mãe da estudante de fisioterapia, Marlene Forti Bazza, comentou a decisão da justiça no Facebook. “Justiça foi feita. 40 anos, 10 meses e 18 dias. Louvado seja Deus. Regime fechado. Obrigada, meu Deus”, escreveu Marlene sobre a condenação em primeira instância.
Mariana foi morta em 24 de setembro do ano passado. Por volta das 8 horas da manhã, a universitária saía com uma amiga da academia que frequentava e percebeu que o pneu do seu carro estava murcho. Em um vídeo das câmeras de segurança do local, é possível ver Rodriguinho se aproximando e oferecendo ajuda à vítima.
Eles conversam e então Mariana dirige o carro até uma chácara em frente à academia, onde o autor dos crimes trabalhava como pintor. O veículo sai do local cerca de uma hora depois de entrar. No mesmo dia, a família de Mariana comunica o desaparecimento da universitária à polícia.
Na noite do dia 24, Rodriguinho é preso e confessa o crime, apontando o local onde havia deixado o corpo da estudante, encontrado em um canavial no dia seguinte. O então suspeito, porém, volta atrás depois sobre a confissão e começa a negar o crime.
No início de outubro, um laudo do IML (Instituto Médico Legal) de Araraquara (SP) confirmou que Mariana foi estuprada antes de ser morta asfixiada. O suspeito foi então denunciado por mais esse crime, já respondendo naquele momento por latrocínio, por ter roubado o carro da vítima, e ocultação de cadáver por esconder o corpo da jovem.