Interrupção do serviço foi definida durante uma assembleia geral realizada nesta quinta-feira
O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) anunciou que pilotos e comissários aprovaram o estado de greve na aviação. Com isso, o Aeroporto Internacional de Confins é um dos que devem ser afetados. Paralisações também vão acontecer em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza. A interrupção do serviço acontecerá por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (19/12).
A interrupção do serviço foi definida durante uma assembleia geral realizada nesta quinta-feira (15/12). O movimento grevista, conforme a categoria, ocorre “devido à frustração das negociações da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho”.
No entanto, a paralisação acontecerá por duas horas. Logo, todas as decolagens serão feitas depois das 8h. Segundo o sindicato, o curto período de interrupção acontece “em respeito à sociedade e aos usuários do sistema de transporte aéreo”. Os voos com órgãos para transplante, enfermos a bordo e vacinas não serão paralisados.
Segundo o SNA, os aeronautas reivindicam recomposição das perdas inflacionárias, além de ganho real, “tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas”.
A categoria também pede melhorias nas condições de trabalho para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, como a definição dos horários de início de folgas e proibição de alterações nas mesmas, além do cumprimento dos limites já existentes do tempo em solo entre etapas de voos.“É importante destacar que as próprias empresas apontam em seus informes ao mercado, assim como também demonstram notícias publicadas na imprensa, que o setor aéreo vem se recuperando aceleradamente, com lucros maiores do que os do período pré-pandemia. Além disso, a procura por passagens aéreas aumentou e os preços impostos aos passageiros subiram drasticamente”, avalia o sindicato.
“É importante destacar que as próprias empresas apontam em seus informes ao mercado, assim como também demonstram notícias publicadas na imprensa, que o setor aéreo vem se recuperando aceleradamente, com lucros maiores do que os do período pré-pandemia. Além disso, a procura por passagens aéreas aumentou e os preços impostos aos passageiros subiram drasticamente”, avalia o sindicato.