Novos preços ocorrem após reajuste anunciado no último dia 9 de outubro, pela Petrobras
Após o 8° reajuste no ano, o gás de cozinha já é encontrado a R$ 130 em Goiás. A nova alta de 7,2% no valor do botijão de 13 kg foi anunciada pela Petrobras no último dia 9 de outubro. Segundo o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás), os novos preços já estão sendo repassados ao consumidor. A média cobrada pelo produto varia entre R$ 115 e R$ 130 nas cidades goianas.
Ao Mais Goiás, o presidente da entidade, Zenildo Dias, explica que o reajuste ocorre em razão da alta do dólar. “O maior problema do preço do gás é que a Petrobras faz a cotação internacional, com base no preço do dólar. Se a moeda está em alta, o gás também”, comentou.
Conforme Zenildo, os preços aplicados antes do reajuste variavam entre R$ 105 e R$ 115 em Goiás. Agora, o preço médio varia entre R$ 115 e R$ 130.
À reportagem, o presidente do Sinergás diz que as vendas caíram consideravelmente. “Diversos revendedores estão fechando as portas, pois não estão conseguindo repassar os consecutivos aumentos ao consumidor”, disse.
Zenildo explicou que as vendas caíram cerca de 50% em razão dos aumentos. “O povo não tem dinheiro. Tem gente cozinhando com álcool e lenha. O gás está caro mesmo”, afirmou ao mencionar que ainda há previsão de outros três reajustes até o final do ano.
Na manhã de quarta-feira (13), cerca de 230 botijões de gás foram vendidos a R$ 50 como forma de protesto em Goiânia. Chamada de “Tá tudo caro a culpa é do Bolsonaro”, a ação foi realizada na manhã de quarta-feira (13) e foi direcionada a moradores do Jardim Curitiba e ocupação no Setor Estrela Dalva. O objetivo foi conscientizar a população e praticar a venda do produto sem a cobrança de impostos.
O movimento foi realizado pelo vereador Mauro Rubem (PT) em parceria com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), Sinergás, Fecomércio, Adufg, SindSaúde e Sint-ifesgo. As entidades se juntaram e adquiriram um caminhão com 230 botijões.
Na Alameda do Povo, no Jardim Curitiba, os botijões foram vendidos a R$ 50. O ato foi realizado como forma de protesto após alta de 7,2% no último dia 9 de outubro – o 8º reajuste do ano.