“Acabei de levar uma advertência por que eu me recusei a cortar a luz do cliente nessa data específica. Eu não acho justo cortar a luz de uma pessoa em plena quarentena, quando não tem recursos para pagar sua conta”.
Foi com essas palavras que o eletricista de uma empresa de energia de Fortaleza (CE), Ramiro Roseno Sombra, 27 anos, publicou em seu Instagram um vídeo anunciando que apesar da atitude, estava com medo de perder seu emprego.
Infelizmente, após apenas 4 horas da publicação, Ramiro, que tem 4 filhas pequenas, foi demitido.
Hoje, ele mora com a mãe e com o padrastro que são feirantes e estão parados também por causa da crise do coronavírus.
“Tenho 4 filhas para sustentar, pago pensão, e nesse momento recebi a minha carta de demissão”, disse ele bem abalado em vídeo.
Para dar um suporte a ele, que agora também passará essa quarentena sem emprego, lançamos a sua vaquinha na VOAA. Clique aqui e contribua.
A assessoria de imprensa da Enel Brasil entrou em contato com o Razões e explicou que Ramiro era funcionário de uma empresa terceirizada pela Enel e que as empresas parceiras gerenciam diretamente os contratos com seus colaboradores.
“A Enel esclarece que o serviço mencionado no vídeo refere-se a suspensão do fornecimento de energia por solicitação do próprio cliente, o que ocorre em casos de encerramento de contrato de aluguel ou mudança, por exemplo. Mesmo com o avanço do Coronavírus, a empresa não tem medido esforços para garantir a operação do serviço de distribuição e as solicitações dos clientes, em todos os estados em que atua.
A companhia informa ainda que as empresas parceiras gerenciam diretamente os contratos de trabalho com seus colaboradores, como contratação e desligamentos.”
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