Os brasileiros definiram neste domingo (02/10) os 27 senadores que farão parte da Casa Alta a partir de 2023
Os eleitores definiram, neste domingo (02/10), os 27 parlamentares que vão compor o Senado Federal junto dos 54 eleitos em 2014, a partir do próximo ano.
Destes, pelo menos cinco parlamentares conseguiram reeleição. São eles: Davi Alcolumbre (União), pelo Amapá; Omar Aziz (PSD), pelo Amazonas; Otto Alencar (PSD) pela Bahia; Wellington Fagundes (PL), do Mato Grosso e Romário (PL), do Rio de Janeiro.
A votação para o Senado acontece a cada quatro anos, junto às eleições presidenciais. Diferentemente da Câmara dos deputados, porém, a recomposição da Casa se dá alternando entre a renovação de ⅓ e ⅔ de seus membros. Por isso, ao contrário de 2018, quando o eleitor votou duas vezes para senador, neste ano apenas um candidato foi escolhido, pois se trata da renovação de ⅓.
Veja a lista dos eleitos:
Há quatro anos, as bancadas do MDB, Rede e PP foram as que mais elegeram senadores. Neste ano, o MDB conseguiu emplacar apenas um único nome, enquanto a Rede e o PP nâo conseguiram indicar parlamentares na Casa Alta.
Nas eleições deste domingo (02/10), o PL, do presidente Jair Bolsonaro, conseguiu eleger oito senadores. Destes, dois para um segundo mandato. O segundo partido que conseguiu vaga no senado a partir de 2023, foi o União Brasil. Logo atrás, em terceiro lugar, o PT, do ex-presidente Lula, fez quatro senadores.
Eleição 2022
Realizada em todo o país neste dia 2 de outubro, o pleito define os cargos de presidente e, em cada estado, governador, senador, deputado federal e estadual (no DF, distrital).
No caso dos representantes do Poder Executivo – senadores, governadores e presidente da República –, o sistema é majoritário, ou seja, vence o candidato que obtiver o maior número de votos válidos, podendo ser de forma absoluta ou simples.
A forma absoluta ocorre quando o candidato recebe mais de 50% dos votos válidos. Quando nenhum dos candidatos alcança a maioria, é realizado um segundo turno.
Na modalidade simples ou relativa, o candidato que obtiver maior número de votos em relação aos seus concorrentes é eleito. Isto ocorre especialmente com senadores.
Na disputa para deputados federais e estaduais, o que vale é o sistema proporcional, que computa os votos para o partido ou legenda, sendo assim, os eleitores escolhem de forma indireta seus candidatos.