Do total de contratações, 440 mil unidades habitacionais contarão com recursos do FGTS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou como objetivo a contratação de 2 milhões de imóveis no Minha Casa, Minha Vida até o final de seu governo, em 2026.
O relançamento do programa, em fevereiro, esbarrou em um passivo significativo de moradias cujas obras estavam atrasadas ou paralisadas.
Segundo a Caixa, foram retomadas nos primeiros seis meses do ano 13.684 unidades habitacionais que estavam com obras paradas e entregues mais 9.822 imóveis.
Rodrigo Wermelinger, diretor de Habitação, diz que o tema é tratado no banco como uma agenda prioritária e que uma solução está sendo desenhada. Estima-se que cerca de 15 mil moradias estão em tratativas para serem retomadas ainda neste ano.
Desde segunda-feira (3), a Caixa está recebendo propostas de empresas e entes públicos para a faixa 1 do programa habitacional. Após fazer uma avaliação dos documentos e a vistoria dos terrenos para confirmar se as especificações urbanísticas estão válidas, a instituição dará encaminhamento dos projetos ao Ministério das Cidades para aprovação.
As novas condições do Minha Casa, Minha Vida entrarão em vigor na próxima sexta-feira (7), com a liberação de financiamento para imóveis de até R$ 350 mil. Esse teto corresponde a famílias que recebem mensalmente de R$ 4.400,01 a R$ 8.000.
O governo Lula vem estudando a possibilidade de criar a “faixa 4” do programa habitacional, para atingir famílias com renda mensal de até R$ 12 mil.
Questionada sobre o tema, Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa e ex-ministra das Cidades no governo Dilma Rousseff (PT), disse ser uma discussão “importante a ser feita e que está sendo feita mais fortemente.”