Goleiro afirmou, em entrevista ao SBT, que já pediu perdão "a quem devia" e que considera sua condenação injusta. "Não fui esse demônio", afirmou
Condenado pela morte de Eliza Samúdio e cumprindo sentença pelo regime semiaberto, o goleiro Bruno, ex-Flamengo, afirmou que dorme com a consciência tranquila e que não precisa pedir perdão a ninguém, durante entrevista no Conexão Repórter, do SBT.
Bruno foi condenado também pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e sequestro. Os crimes ocorreram em 2010, quando o jogador foi preso, acusado de envolvimento no assassinato de Eliza Samúdio, com quem teve um filho.
“Não (devo pedir perdão para ninguém). Todas as pessoas que pedi perdão já me perdoaram. Durmo com a minha consciência tranquila”, afirmou Bruno.
Muitos anos depois, ele considera sua condenação injusta. “Lógico que não (foi justa a condenação). Tem uma pancada de erro”, disse. Perguntado se era um anjo, ele disse: “Não, mas também não fui esse demônio”.
O goleiro afirmou que não era o mandante ou responsável do assassinato de Eliza e que não volta mais para a prisão. Ele joga atualmente no Rio Branco, do Acre, que disputa a Série D do Campeonato Brasileiro. “Eu não sou o mandante”, disse ele. “Pra prisão eu não volto, nunca mais”, completou.
Bruno não reconhece o filho que teve com Eliza e diz que precisa de um exame para comprovar. “Não pode falar que é meu filho se não tiver exame de DNA. Se não tem um exame, existe a dúvida. Já pedi na Justiça”, disse.
O jogador se recusou a falar mais sobre a morte de Eliza e deixou a entrevista após insistência do jornalista Roberto Cabrini. “Você veio aqui para fazer a entrevista sobre recomeço, acho melhor a gente encerrar por aqui”.