Após repercussão, Jaime Machado Junior, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, pediu desculpas nas redes sociais e disse ser uma "brincadeira com amigas"
Desde a última terça-feira (26), começou a circular nas redes sociais um vídeo do desembargador Jaime Machado Junior, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) ao lado no cantor Leonardo. Nas imagens, o magistrado cita o nome de algumas juízas e diz: “Vamos comer vocês”. Em outro momento, completa: “Ele [o artista] segura e eu como”.
De acordo com a assessoria de imprensa de Leonardo, o cantor saiu de um almoço com amigos quando foi abordado pelo desembargador. Ele pediu para que o artista gravasse um vídeo com ele, mas os dois não se conhecem.
Assista ao vídeo do desembargador ao lado de Leonardo:
Após a repercussão das imagens e uma solicitação formal de posicionamento vinda do TJ-SC, Jaime pediu desculpas nas redes sociais. Segundo disse, era uma “brincadeira com amigas”. “Elas me pediram para que eu encaminhasse o vídeo”, afirmou ele.
Jaime sublinhou que a intenção não era publicar o vídeo em lugar nenhum. Segundo ele, “alguém lançou” o arquivo nas redes. Ele, ainda pede perdão pela conotação que as imagens tiveram. “Quem me conhece sabe que sou irreverente e expansivo. Jamais faria isso se não fosse brincadeira”, destacou.
Assista ao pedido de desculpas do desembargador Jaime Machado Junior:
“Espero que este episódio sirva de lição não só para mim, mas para todos os homens que tratam um assunto muito sério como se fosse brincadeira”, finaliza o texto.
Nas linhas que seguem, Jaime diz reconhecer que “as colocações foram inadequadas, infelizes e que, de fato, acabam por reforçar uma cultura machista que é latente em nossa sociedade”. O magistrado escreveu ainda que reconhece o erro e quer aprender com ele.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina também publicou uma nota formal sobre o caso. No texto, em primeira pessoa e assinado pelo magistrado, lê-se que: “Em nenhum momento tive a intenção de ofender, menosprezar e mesmo agredir as minhas colegas, nem as mulheres em geral”.
Fonte: Metrópoles | Mais Goiás