Indivíduo usava o nome do irmão há mais de dez anos. Durante uma briga com sua companheira, acabou desferindo um soco na recém-nascida
Foto: Reprodução/Polícia Civil
A Polícia Civil de Goiás, por meio da DEAM de Planaltina, prendeu em flagrante delito, na tarde desta quinta-feira (15/09), um homem de 45 anos, autuado pelo delito de falsificação de documento público, previsto no art. 297 do Código Penal, com pena de até 6 anos.
O autuado, Raimundo Nonato Silva dos Santos, desde o ano de 2012 utilizava-se de documento de identificação em que se passava por seu irmão, que reside no estado do Piauí. Ele foi processado pelo menos três vezes com o nome de seu irmão, tendo chegado a registrar um de seus oito filhos utilizando-se da identidade falsa.
A prisão em flagrante se deu durante apuração de delito de violência doméstica e familiar contra a mulher, uma vez que na última segunda-feira (12/09), o autuado, durante uma briga com sua companheira, desferiu um soco em sua filha recém-nascida, de apenas 1 mês de vida. A equipe tentou prendê-lo naquela data, porém ele se evadiu para o Distrito Federal, tendo se apresentado na delegacia mais tarde com seu advogado.
Durante as diligências investigativas, tomou-se conhecimento que o indiciado possuía dois documentos de identificação. Nem mesmo as pessoas de sua convivência sabiam que o autuado se chamava Raimundo, vez que há mais de dez anos ele se apresentava com o nome do irmão.
Em pesquisas nos sistemas policiais, verificou-se que o investigado possui quase uma dezena de registros criminais, e cerca de metade deles se passando por seu irmão. Dentre os crimes constam estelionato, furto mediante fraude e ameaça e violência doméstica e familiar contra a mulher.
Considerando que o investigado é contumaz infrator de diversos delitos, destacando-se furtos mediante fraude, estelionato e o atual de falsa identidade; considerando o interesse público e para que outras possíveis vítimas e testemunhas o denunciem ou auxiliem em investigações, divulgaremos a sua imagem, nos termos da Portaria PCGO n.º 02/2020.
Com informações: Polícia Civil.
