Crime aconteceu em Planaltina-GO, no dia 10 de agosto de 2022. Acusados responderão pelo crime hediondo de homicídio qualificado
O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Planaltina-GO, deflagrou neste sábado (22/10) a Operação Bolt, que apurou o homicídio de Jarmem Pereira de Oliveira.
Os fatos ocorreram por volta das 13h, do dia 10 de agosto deste ano, em Planaltina. Na ocasião, a vítima foi perseguida e morta em um beco após receber diversos socos, chutes e golpes de capacete, perpetrados por pelo menos três homens.
Durante a investigação, foi possível identificar dois dos agressores e um partícipe. No final do mês setembro, foram realizadas buscas domiciliares e uma prisão temporária, no âmbito da Operação Aderfia.
Ante ao apurado pelos investigadores do GIH, se elucidou os fatos indiciando, ao final, três pessoas, pelo crime hediondo de homicídio qualificado.
Na manhã de hoje (22/10), a equipe policial, em cumprimento à decisão emanada pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Planaltina, prendeu preventivamente três pessoas, dois dos autores e um partícipe do crime. As prisões ocorreram nas cidades de Planaltina e de Formosa.
Destaca-se que um dos indiciados foi preso enquanto trabalhava, tranquilamente, no açougue de um supermercado. A operação levou a denominação de “Bolt”, dada a rapidez com que as instituições cumpriram suas atribuições constitucionais, vez que o inquérito foi relatado (concluído com autoria) no dia 19 deste mês pela Polícia Civil.
Por sua vez, o Ministério Público ofereceu denúncia no dia 20; no dia 21, o Poder Judiciário recebeu a denúncia e deferiu as prisões. Por fim, hoje, a Polícia Civil de Goiás cumpriu as três prisões deferidas, sendo que um dos envolvidos já estava preso via mandado de prisão temporária, agora convertido em preventiva.
Os presos, após os procedimentos de polícia judiciária, foram encaminhados à Cadeia Pública de Planaltina, em Goiás, onde ficarão à disposição do Poder Judiciário. Participaram da operação seis policiais civis do GIH de Planaltina, com o apoio da equipe da Delegacia da Mulher (Deam).
As identidades dos indivíduos foi preservada de acordo com a Lei: nº.13.869/19, lei esta que veio definir os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.