Homem solto por engano em Uruaçu é recapturado pela Polícia Penal de Goiás

Um erro operacional na Unidade Prisional Regional de Uruaçu resultou na liberação indevida de um detento no último sábado (20). Jhonathan Oliveira da Silva, de 23 anos, responde por tráfico de drogas e possui extensa ficha criminal. Ele foi beneficiado por um alvará de soltura que, na verdade, pertencia ao colega de cela, Dhonathan Silva Mendes. A semelhança nos primeiros nomes é apontada como principal causa do equívoco. O homem liberado por engano foi recapturado nesta segunda-feira (22).

Conforme a Polícia Penal de Goiás (PPGO), assim que a falha foi percebida, equipes especializadas iniciaram diligências para localizar o preso. A operação contou com o apoio da Gerência de Inteligência e Observatório e do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope). Enquanto isso, Dhonathan Silva Mendes, que cumpria pena por ameaça e violência doméstica, foi liberado ainda no sábado, conforme decisão judicial.

A PPGO informou que instaurou um procedimento de apuração, com prazo de 30 dias, para identificar responsabilidades internas pelo erro. A instituição também destacou que já iniciou a revisão de seus protocolos no cumprimento de alvarás de soltura, a fim de evitar novas falhas.

Nota da Polícia Penal de Goiás:

A Diretoria-Geral de Polícia Penal informa:

1. Em 20 de setembro de 2025, durante os procedimentos de cumprimento de alvará de soltura na Unidade Prisional Regional de Uruaçu, ocorreu a liberação equivocada do preso Jhonathan Oliveira da Silva.
2. Imediatamente, a PPGO iniciou os procedimentos para recapturar o detento liberado de forma equivocada, com ações coordenadas pela Gerência de Inteligência e Observatório e pelo Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) da instituição.
3. Os policiais envolvidos na operação lograram êxito na recaptura de Jhonathan Oliveira da Silva nesta segunda-feira (22). Em tempo, o detento Dhonathan Silva Mendes, para quem a ordem de soltura se destinava, foi liberado, em cumprimento da decisão judicial.
4. A PPGO, por meio de sua Corregedoria Setorial, instaurou procedimento de apuração das responsabilidades pelos fatos que resultaram na soltura indevida do detento, com prazo de 30 dias para conclusão.
5. A Polícia Penal de Goiás já iniciou a revisão de seus procedimentos internos referentes ao cumprimento de alvarás de soltura, visando evitar esse tipo de ocorrência, e reafirma seu compromisso com os preceitos legais e a excelência na prestação de serviço público à população goiana.

Goiânia, 22 de setembro de 2025.