Quarto foragido identificado como Jorge Luis Pereira Silva foi preso na tarde desta terça-feira (28), em Planaltina DF pela CPE Formosa
Nesta terça-feira (28/01), canais de Televisão a nivel nacional, noticiou uma matéria informando sobre o suposto envenenamento de um dos suspeitos identificado como Sudário Macedo de Santos.
Sudário e apontado como um dos suspeitos de cometer o assassinato do fazendeiro Luis Carlos de Lima, popurlamente conhecido como "Peixe", e está detido no CPP (Casa de Prisão Provisória de Formosa).
A jornalista Clícia Balbino entrou em contato com o Delegado Regional José Antonio Sena, o qual informou que a noticia não é verídica e que apenas passa de uma Fake News.
"A Polícia Civil presa pela cautela da divulgação de noticias, entretanto, não chegou ao nosso conhecimento nenhuma informação de que esse fato tenha acontecido", pontuou o delegado.
A Jornalista também entrou em contato, o Diretor do CPP, Gustavo de Sousa Melo o qual confirmou que a matéria vinculada é falsa.
A jornalista também entrou em contato com a Diretoria Geral de Polícia Penal através do Warlem Sabino, o qual enviou a seguinte nota, confira na integra:
Nota – Polícia Penal de Goiás
A Diretoria-Geral de Polícia Penal informa:
- Não procede a informação de suposto envenenamento de apenados na Casa de Prisão Provisória de Formosa.
Comunicação Setorial da Diretoria-Geral de Polícia Penal
Conforme informações apuradas pela Jornalista Clícia Balbino, o quarto indivíduo identificado como Jorge Luis Pereira Silva que seguia foragido foi preso na tarde desta terça-feira (28), em Planaltina DF pela CPE de Formosa.
Três homens foram presos suspeitos na morte do fazendeiro Luiz Carlos de Lima, em Formosa-Goiás. Segundo o delegado Danilo Meneses, eles se passaram por policias, invadiram a fazenda da vítima e fizeram 10 pessoas reféns até a chegada dele.
A Operação Isca ainda cumpriu oito mandados de busca e apreensão e aconteceu na última sexta-feira (24) por meio da Polícia Civil de Formosa e Planaltina de Goiás e também pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O crime aconteceu em agosto de 2024. Segundo a polícia, os suspeitos renderam 10 pessoas na fazenda da vítima, que também é conhecida como "Peixe", mantendo-as em cárcere privado.
Conforme a PC, eles simularam ser policias ao usar trajes operacionais e várias armas de fogo. Os suspeitos agiram em ação típica de grupo paramilitar, mantendo as pessoas reféns até a chegada da vítima na fazenda. A ação do grupo criminoso durou cerca de seis horas.
Segundo a polícia, a vítima chegou à fazenda, foi agredida e depois morta. Após o crime, os suspeitos fugiram do local em um carro Volkswagen Gol de cor branca. Durante a operação foram apreendidas munições calibre .380, além de uma arma de fogo tipo rifle calibre .22LR. O carro também foi apreendido.
Conforme a polícia, as investigações continuam para identificar outros participantes do crime e também para buscar esclarecimentos quanto a existência ou não de mandantes.
A Polícia Civil explicou que o nome da operação, Isca, se deu porque os suspeitos obrigaram um funcionário da vítima a cortar a correia de uma caminhonete e comunicá-la para que ela trouxesse outra correia nova. A ação foi uma forma de atrair Luiz Carlos, o Peixe, para a fazenda.
Os envolvidos no crime foram identificados como Ailton de Melo Alves de Deus. Jorge Luis Pereira Silva, Sudário Macedo dos Santos e Eduardo Pilar.