Investigações apontaram que ele não foi queimado pelo pai, como indicava apuração inicial, em Formosa. Garoto voltou à família, seguindo decisão do Juizado da Infância e Juventude.
Investigações apontaram que ele não foi queimado pelo pai, como indicava apuração inicial, em Formosa. Garoto voltou à família, seguindo decisão do Juizado da Infância e Juventude.
O menino de 4 anos que foi encontrado com ferimentos na cabeça e disse à PM ter sido queimado por ferro quente pelo pai, na verdade tinha os machucados por causa de uma queda. A conclusão é da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Formosa, no entorno do Distrito Federal, que afirmou não ter constatado sinais de tortura e/ou maus tratos durante a investigação, encerrada nesta segunda-feira (11).
Conforme o órgão, o menino está em bom estado e aos cuidados do pai e da madrasta “seguindo decisão do Juizado da Infância e Juventude”, conforme divulgado pela DPCA.
O comunicado da delegacia alerta que “por não terem maturidade suficiente, as crianças podem apresentar um discurso frágil e sugestionado por adultos, especialmente por pessoas que não estão acostumadas a realizar uma escuta especializada”. Por esse motivo, o garoto pode ter dito que foi ferido pelo pai sem sequer entender o que estava acusando.
Investigações
De acordo com informações da delegacia, a Polícia Civil ouviu 13 pessoas e analisou laudos médicos e documentos da família durante apuração. A corporação concluiu que a criança, na verdade, havia caído, machucou a cabeça e recebeu atendimento médico.
A própria criança relatou à corporação que, á medida que os ferimentos iam formando “casquinha”, ela ia retirando e deixando a pele em cicatrização à mostra, conforme visto pelos policiais no dia em que detiveram o pai do menino.
Ainda conforme relato divulgado pela DPCA, “a fala inicial da criança, de que teria sido queimada por ferro quente, não se comprovou ao longo da investigação”. Segundo a delegacia, o garoto sequer conhecia o instrumento.
Fonte: Por Vanessa Martins, G1 GO