Foto: Reprodução WhatssApp
Questão recorrente, pensei diversas vezes em como iniciar o texto, e isso não é uma matéria, é uma opinião própria.
Mas fato é, que estamos assistindo "Lagoa Azul" na sessão da tarde. Em poucos minutos, Formosa mais uma vez mostrou, um dos seus maiores problemas estruturais, a falta de galerias pluviais.
Não venho aqui procurar, ou apontar culpados na atual gestão, isso seria completamente injusto, o problema se quer realmente saber, também é nosso, e quando digo isso, quero que você formosense entenda, concorde ou não, o que é "mea culpa".
Passei mais de 10 anos fora de Formosa, sou nascido e criado por aqui, acabei percorrendo outros caminhos em busca de aprendizado e capacitação. Mesmo longe, sempre acompanhei nossa cidade, vibrei quando vi uma reportagem nacional, falando das nossas belezas naturais, aliás tão pouco exploradas.
Me entristeci com várias outras notícias não tão boas, mas resolvi voltar pra Formosa, desta vez de mala, cuia, esposa e família, que posteriormente acabou aumentando.
Pra elucidar onde quero chegar, vou ser mais direto ao ponto. Nossa cidade cresceu, no sentido populacional, de maneira desordenada e sem planejamento, e claro não evoluiu, somos uma cidade "ainda", considerada do interior, mas com graves problemas estruturais de cidades maiores.
E quer saber, a culpa é minha, é tua, é de todos. Quantas vezes vamos continuar errando, na escolha de quem nos governa? Quantas vezes vamos continuar nos omitindo do nosso papel como "formosense"? Quantas vezes você foi a uma sessão da câmara?
Quantas vezes você simplesmente proferiu, que político é tudo ladrão? E quantas vezes você viu, ouviu ou até mesmo vendeu seu voto? Entendeu agora a "mea culpa"?
Eu até estenderia que o problema do Brasil é o próprio brasileiro, é impressionante a nossa capacidade de nunca agir, ou vai dizer, que é a primeira vez que ver nossa cidade é completamente alagada em poucos minutos?
Sinceramente, não vou entrar no mérito da nossa falta de consciência, aprendi que consciência tem haver com memória, e a nossa é bem curta!
Elias Lopes - Portal Foca Lá
