Conforme informações apuradas pela Jornalista Clícia Balbino, nesta quarta (25/03), uma equipe da Polícia Militar empenhada em se deslocar ao setor Nordeste, situada no município de Formosa-GO, para uma averiguação de importunação sexual.
Ao chegar ao local, a equipe deparou-se com a senhora C.E.G.D , que relatou à equipe que, nesta quarta (25) o senhor M.R.P , seu avô de consideração, que a ajudou a criar desde pequena por ser moradora próxima da residência, a ligou via WhatsApp por volta das 10h36.
Como estava ocupada, ela não pode atender, mas logo em seguida respondeu à mensagem. Ele pediu que ela passasse em sua casa, e a vítima se deslocou até lá, pensando que seu avô iria lhe entregar algumas compras, como de costume.
Ao chegar à residência e perceber que a esposa não estava no local, perguntou sobre isso. O senhor M.R.P respondeu que ela estaria em Alvorada do Norte. Em certo momento, ele pediu que ela se sentasse ao lado dele no sofá. Assim que ela se sentou, ele pegou em suas coxas e disse: “Estou com vontade de beijar sua boca” e tentou beijá-la à força.
Logo em seguida, abaixou o zíper da calça. Diante de um descuido, ela saiu correndo para a rua e conseguiu ligar para o 190 pedindo apoio da equipe.
Em entrevista com o senhor M.R.P sobre os fatos narrados pela vítima, ele negou as acusações e relatou à equipe que realmente ligou para C.E.G.D nesta quarta (25), pedindo que ela fosse até sua residência pegar algumas compras, pois sempre ajudou a família.
Após alguns minutos, ao ouvir bater no portão, viu que era a vítima, abriu o portão e, no momento em que ela entrou, abraçou-a e deu um beijo no rosto, dando-lhe a bênção. Eles conversaram um momento dentro da residência sobre a vida, e ele relatou ter dito que ela estava bonita e cheirosa. Também pediu que ela se sentasse mais próximo dele no sofá; nesse momento, ela colocou uma almofada em seu colo e ele a mão sobre a almofada.
Ela respondeu: “Credo, vô” e disse que não queria mais nada, saindo da residência. Logo após, ela compareceu junto com a viatura. Diante da situação e da vontade de representação por parte da vítima, conduzimos as partes ao IML para a confecção dos relatórios médicos e, em seguida, apresentamos à Central de Flagrantes de Formosa, deixando à disposição da autoridade policial competente.