O homem é Tenente da Polícia Militar do Estado de Goiás e está lotado em Formosa
Conforme informações apuradas pela Jornalista Clícia Balbino, no último domingo (15/06), uma mulher identificada com M.J.D.A, de 49 anos, procurou a 2° Delegacia de Polícia Distrital de Formosa para comunicar que foi vítima de violência doméstica.
De acordo com relatos da vítima, ela havia se deslocado com seu esposo em um evento na casa de uma amiga apelidada de NANI e, ao chegar no local, ela havia brincado dizendo para uma amiga que ele já estava "Bêbado".
Ainda conforme a vítima, neste momento o seu companheiro começou a xingá-la de "PUTA, VAGABUNDA E QUE ELA GOSTA É DE UM NOVINHO", na sequência repetiu as mesmas palavras de baixo calão na frente das pessoas que ali estavam.
Em depoimento, a vítima ainda informou que se sentiu constrangida, humilhada e injuriada pelo fato de ser mulher, pois convive com o mesmo há mais de 22 anos, e que é casada no civil com o suspeito.
A mulher, bastante nervosa, afirmou que não irá mais permitir ou aturar esses tipos de violência psicológica praticadas pelo indivíduo.
Em sequência, a mulher também informou que não é a primeira vez que o autor a trata dessa maneira e que por diversas vezes o mesmo teve a mesma atitude.
Narrou a vítima que, a cerca de 4 anos atrás o homem que é Tenente da Polícia Militar lotado na Cidade de Formosa, Goiás, puxou sua arma de fogo e apontou para sua cabeça dizendo que iria matá-la, pois estava muito alterado.
Neste dia, a mulher afirma que teve que sair de sua residência com seus filhos para um hotel da cidade pois estava com medo do Militar atentar contra sua vida.
Em ato contínuo, a mulher requereu medidas protetivas de urgência uma vez que teme por sua vida e integridade física pelo indivíduo possuir arma de fogo e pertencer a Corporação da Polícia Militar do Estado de Goiás lotado em Formosa.
Com angústia, a mulher também relatou que o Militar já havia ameaçado-a com a arma de fogo durante muitos anos e segundo as palavras dela, o mesmo é capaz de usar essa arma para matá-la, pois o mesmo é impulsivo e não possuí nenhum controle emocional por fazer uso de bebida alcoólica sempre que não está de serviço.
A mulher em desespero ainda relatou em depoimento que, sempre tolerou suas humilhações e nunca o denunciou para não prejudicar sua carreira e família, mas que agora decidiu dar um basta nessas ofensas e violências psicológicas que vem sofrendo.
O espaço segue aberto para que as partes envolvidas possam se manifestar sobre o caso.