As vítimas dos disparos de arma de fogo não sabem de onde veio, nem a autoria
Na madrugada deste sábado (10/09), por volta das 03h27, a Polícia Militar foi acionada para averiguar a entrada de dois homens, no Hospital Estadual de Formosa, vítimas de disparos de arma de fogo.
Chegando no Hospital, as equipes se depararam com as vítimas, ambos do sexo masculino, uma com 19 anos e o outro de 21 anos.
Conforme informações repassadas a reportagem, ao ser questionado, o jovem de 19 anos disse que teria acabado de sair de uma festa no Usina Show, no Bairro São Francisco, próximo a lagoa feia, e estaria voltando para sua residência andando, quando ouviu alguns disparos de arma de fogo nas proximidades, mas não conseguiu identificar de onde vinha os disparos e nem a autoria. O jovem foi atingido na perna esquerda, na região da coxa, entre o quadril e joelho.
Já a outra vítima, o homem de 21 anos, comunicou aos policiais que estava próximo ao seu carro, quando ouviu os disparos de arma de fogo, nas proximidades do estabelecimento Usina Show. Ele também não soube dizer de onde vinha os disparos nem a autoria. A vítima foi atingida com um disparo na perna direita, também na região da coxa, entre o quadril e joelho. As vítimas foram levados até a Unidade Hospital de Formosa por um amigo, que em seguida evadiu-se do local.
Em seguida, uma terceira vítima foi encaminhada até o Hospital com lesões graves. A vítima foi identificada sendo Kennedy de Oliveira, de 25 anos, aparentemente, ele foi espancado brutalmente à pedradas, a parte frontal de cabeça, nariz, boca e olhos. Segundo informações do Médico de Plantão do SAMU, Kennedy também sofreu um traumatismo cranioencefálico.
De acordo com as informações, as lesões corporais também ocorrem nas proximidades do estabelecimento Usina Show e que também é desconhecida a autoria do crime.
Devido à gravidade das lesões, Kennedy chegou na Unidade Hospitalar desacordado, e por este motivo não houve a possibilidade da vítima contar o que aconteceu. O jovem encontra-se internado no HEF e seu estado de saúde não foi informado.
Diligências estão sendo realizadas pela Polícia Militar e pela CPE para identificarem e localizarem o (os) autor (autores), do crime bárbaro. O caso foi registrado como Lesão Corporal Dolosa Grave com pena de reclusão de um a cinco anos. Já a gravíssima, tratada no § 2º do art. 129 tem pena de reclusão de dois a oito anos.
Com informações: Portal Lupa - Clícia Balbino.