Gustavo Marques, prefeito de Formosa rechaçou a possibilidade
Parece até notícia de 1º de abril, mas de fato não é, o Hospital Luciano Chaves propôs ao poder executivo, um convênio para que as UTI’S garantidas através da regionalização do Hospital Municipal de Formosa, fossem instaladas em suas dependências.
Para tal, a diretoria do hospital convocou uma reunião com conselho municipal de saúde, representantes de instituições e entidades de Formosa, através de uma carta convite. Estranhamente a reunião não foi divulgada previamente para à imprensa.
A informação foi dada em primeira mão pela Rádio Lance Fm de Formosa, no programa café com notícias.
O fato chama muito atenção, pois coincidentemente o governo estadual enviou a ALEGO na terça-feira (31/03), o projeto de lei para regionalização do Hospital Municipal de Formosa. Toda à tramitação que dependia do poder executivo e legislativo de Formosa, já foi realizada.
O prefeito de Formosa, Gustavo Marques tranquilizou à população, dizendo que respeita muito à instituição e sua diretoria, mas rechaça a possibilidade.
Não entendo que precisemos do espaço da instituição, apesar do momento que atravessamos, Formosa terá suas unidades de UTI’S, e elas serão públicas, portanto, rechaço qualquer possibilidade.
A carta foi direcionada as seguintes instituições: Ministério Público, Diocese de Formosa, Assembleia de Deus, Conselho Municipal de Saúde, Maçonaria, Lions Clube, Rotary Clube, Sindicato Rural de Formosa, Syngenta, Pionner, CTG, CDL e OGADEF.
Na carta convite à instituição privada, propôs uma reunião realizada na quarta-feira, 1º de abril de 2020. O teor dessa reunião foi a proposição de um convênio com o município, com as seguintes considerações:
1 – Considerando a grave pandemia de coronavírus, declara pela OMS e Ministério da saúde; 2- Considerando que estamos no início da curva ascendente de números de casos positivos de covid-19; 2- Considerando o estado de calamidade pública, decretado pelo governo federal aprovado pela câmara dos deputados e senado federal; 4- Considerando os inúmeros pronunciamentos do ministro da saúde, Exmo. Sr. Henrique Mandetta em específico o de hoje (31 de março), no período da manhã. Em que manifestou enorme preocupação com o crescimento d enúmeros de casos positivos do Covid-19, no Distrito Federal e sua rápida expansão para região do entorno de Brasília, totalmente desprovida de leitos de UTI e a grande deficiência na assistência hospitalar pública; 5- Considerando que o Hospital Luciano Chaves dispõe de uma UTI de 12 leitos com projeto aprovado pela vigilância sanitária e 100% de suas instalações físicas prontas para receber, equipamentos, aparelhos e mobiliários necessários para o início imediato ao atendimento da população; 6 – Considerando que protocolamos junto a prefeitura municipal, na secretária municipal de saúde, na data de 31 de outubro de 2018, o processo nº 329656/2018, com uma proposta de convênio para prestação de serviço de UTI. O Hospital Luciano Chaves, propõe uma reunião em caráter de urgência, com as entidades nominadas, para que juntos possamos encontrar soluções para o imediato funcionamento dessa unidade de assistência médica hospitalar, de proporções imprevisíveis do ponto de vista de saúde pública.
No protocolo citado no ítem 6 da carta convite, protocolado durante o mandato de Ernesto Roller, há intenção da instituição, que o município ainda custeie a manutenção dos equipamentos. A reportagem não obteve acesso ao protocolo, portanto não podemos mensurar os valores pretendidos.
A reunião aconteceu nesta quarta-feira, 1º de abril às 18h, nas dependências do hospital. A carta convite foi assinada pela gerente administrativa da instituição, Ana Claudia Guimarães.
Elias Lopes, para o Portal Foca Lá