No primeiro dia de lockdown em Formosa realizado por decreto municipal em combate à pandemia de Covid-19, um grupo de comerciantes e colaboradores realizam nesta manhã (2), um protesto pacífico em frente a alguns estabelecimentos comerciais, na Rua Visconde de Porto Seguro no Centro de Formosa.
Nas imagens divulgadas em grupos do WhatsApp, mostram algumas pessoas segurando cartazes escrito frases como : "Srs. governantes a culpa não é nossa". Em outro cartaz replicado diversas vezes estampa a frase "Srs. políticos a culpa da contaminação não é dessa empresa". Segundo notícia veiculada pelo Jornal da Terra FM, o protesto teria apoio da CDL de Formosa.
A reportagem do Portal Foca Lá entrou em contato com o presidente do CDL de Formosa, Paulo Sérgio Moraes que relatou que de fato, a posição do CDL é de ficar ao lado do comerciante.
"Foi criado um grupo no WhatsApp com a classe de comerciantes de Formosa, e lá surgiu espontaneamente as ideias de manifestações, então foi decidido que seria realizado um protesto pacífico e legítimo, não estamos infringindo nenhuma lei e não estamos causa aglomeração, neste momento não tem ninguém do lado do comerciante, não vemos sentido em fechar o comércio agora quando começaríamos a movimentar a economia do município, ainda mais com a flexibilização da abertura do comércio de Brasília, o que acontecerá é que o formosense vai comprar lá fora, isso prejudica demais os comerciantes daqui, gera desemprego", explicou Paulo Sérgio Moraes.
Apesar do apoio da CDL, a manifestação não foi aderida em grande escala pelos comerciantes, se por um lado há protesto, por outro, verifica-se que as medidas do lockdown não funcionam nas agência bancárias, pelas imagens divulgadas é possível notar grande aglomeração de pessoas nas filas. Bancos e lotéricas são considerados serviços essenciais e não serão fechados durante o período de lockdown, no entanto à fiscalização que seria amplamente endurecida durante o período, parece não ter começado.
Rafael Souza
Somente os sindicatos (com Certidão Sindical) dispõem de legitimidade para requerer no judiciário a reabertura do Comércio e o único Sindicato Empresarial de Formosa é contrário momentaneamente a reabertura do Comércio.
Pelo que conversei com o Presidente do SINHORES, ele informou que o poder público não tem capacidade institucional para fiscalizar as lojas, bem como as pessoas ainda insistem em transitar em vias públicas sem a utilização de máscaras.