Jovem foi morta por traumatismo craniano e não por estrangulamento, conforme divulgado anteriormente. Autor confessou que desferiu diversos golpes na cabeça da vítima
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios de Formosa, concluiu na data de hoje (31/08), a investigação que apurava o feminicídio de Gislene Ramos de Jesus Santos.
De acordo com o apurado, por volta das 10h30, do dia 23/08/23, o suspeito compareceu à sede do 16º Batalhão de Polícia Militar informando que tinha ceifado a vida da namorada.
Diante da comunicação os policiais militares foram até um matagal aos fundos de uma residência localizada à Rua Ibraim Jorge no Setor Nordeste, na cidade de Formosa.
No local os policiais encontraram o corpo da vítima. O suspeito informou que ela era sua namorada, que teriam discutido na madrugada e ele ceifado a vida dela. A Polícia Civil e a Polícia Técnico Científica de pronto compareceu na cena do crime.
O suspeito foi conduzido ao GIH de Formosa e preso em flagrante. Questionado, ele disse que teria ceifado a vida da vítima, contando todos os detalhes do crime.
A Polícia Civil e a equipe pericial voltou ao local do crime para complementação da investigação. Foram ouvidas várias testemunhas e realizadas várias diligências.
Delegado Danilo Meneses, titular do GIH de Formosa, fala sobre a conclusão da investigação do caso de Gislene Ramos, vítima de feminicídio em Formosa.
A investigação apontou que um vizinho chegou a ouvir a vítima dizendo as seguintes palavras: “me solta que você está me machucando”.
Restou esclarecido que Gislene faleceu por traumatismo craniano, e não por asfixia conforme divulgado de forma preliminar por vários veículos de imprensa, provavelmente causado por golpes (socos ou chutes) realizados pelo suspeito.
É possível inferir que o suspeito segurou o pescoço da vítima, ela o arranhou várias vezes tentando se desvencilhar e depois ele deu golpes nela.
Após cometer o crime o suspeito ainda levou a vítima até um matagal aos fundos de sua residência e a deixou por lá.
A Polícia Civil também recuperou o aparelho celular da vítima que se encontrava em poder da ex-namorada do suspeito.
O suspeito foi indiciado por feminicídio qualificado pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele segue preso, à disposição do Poder Judiciário.
Perito criminal da Polícia Civil, Douglas Cavalcanti, fala sobre a conclusão da investigação do caso de Gislene Ramos, vítima de feminicídio em Formosa. Vítima foi morta por traumatismo craniano.
A Polícia Civil presta as condolências aos familiares e amigos da vítima.