Sim, teremos jogo e ele promete, afinal zero a zero é placar perigoso demais
Há 4 meses das eleições municipais, a temperatura na eterna Arraial dos Couros como faz jus ao seu antigo “nome”, subiu exponencialmente nas duas últimas semanas.
Infelizmente a utopia de uma política de proposição de ideias, ainda está bem longe do que temos presenciado recentemente, a velha política de ataques, culpabilidade, vitimismo e fakes ainda prevalece, e quer saber, prevalecerá muito tempo em Formosa.
Temos visto diariamente, fomentado principalmente por emissoras de rádios e pelas redes sociais, um pouco do que é esse jogo político. Os principais nomes na disputa que se desenha, são alvos, arco e flechas desta forma provinciana de se fazer política. Diariamente, somos bombardeados com notícias sensacionalistas que não traduzem a veracidade dos fatos, isso quando eles “existem”.
Alguns deles preferem se vitimizar através das redes sociais, o eleitor formosense um pouco mais “antenado”, já consegue mapear quase que em sua totalidade os perfis de tais “candidatos”.
Nas duas últimas semanas, aconteceu de tudo em Formosa, áudios, lives, imagens impróprias, confusão, e até mesmo digamos assim, quase que pedidos de impugnação de pré-candidaturas, ahm? É teve isso também.
Bem amigos da “rede bobo”, o jogo finalmente começou, parece Gre-nal, Fla-flu, Derby Paulista, só que com mais “times envolvidos", em um novo formato digital, é “tempo de pandemia” né?
Afinal, como diria Renan Inquérito: “nós somos milhares de miseráveis na arquibancada se matando e 22 milionários se divertindo em campo”.
De concreto neste “novo cenário”, pouca ou quase nenhuma ação propositiva, troca de ideias, soluções? Ah fala sério e isso dá ibope? Bom mesmo é partida com confusão, expulsões, exposição, tripudiar com adversário em busca de views, dedo na cara do juiz, um verdadeiro espetáculo, zero a zero é placar perigoso demais, como diria o técnico, Heli Carlos.
Os problemas de Formosa de fato, vão ficando novamente em segundo plano.
Sabe porquê? O barraco gera like, que gera audiência, tratada com sensacionalismo ou com parcialidade na transmissão da informação, como notado diariamente. Há uma divisão clara, entre o poder, e a falta do que ele faz. Sem censura nenhuma, essa é a dosagem exata utilizada nas ondas expelidas em Formosa.
Como cantava o saudoso poeta Cazuza: “vamos pedir piedade, Senhor, piedade! Pra essa gente careta e covarde, vamos pedir piedade, lhes dê grandeza e um pouco de coragem”.