Mãe sabia da violência e era conivente, jovem denunciou na escola os abusos sofridos. Prisão aconteceu nesta manhã (18), durante a Operação 18 de Maio, em Alto Paraíso-GO
Operação 18 de Maio – cumprimento de mandado de prisão preventiva e busca domiciliar.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Alto Paraíso, cumpriu na data de hoje (18), um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável majorado, pelo fato do autor ser padrasto da vítima, conduta tipificada nos artigos 217 -A c.c. 226, inciso II do Código Penal.
As investigações tiveram início com denúncia do Colégio no qual a infante estuda, que informava que reiteradamente a vítima sofria abusos sexuais por parte do padrasto.
Segundo o que foi apurado, os abusos ocorriam todos os dias e começaram logo após a genitora da vítima se casar com o suspeito.
A infante buscou ajuda de sua genitora, relatando os abusos. Contudo, a mãe da criança procurava ajuda “espírita”, quando então o suspeito ficava alguns dias sem abusar da vítima, mas logo voltava a praticar os atos libidinosos.
Também foi apurado que a mãe da infante impedia qualquer contato da vítima com seus familiares, para que ela não contasse sobre os atos delituosos praticados pelo seu padrasto.
Veja o momento da prisão:
Assim, a vítima denunciou os abusos no Colégio onde estuda e o seu acompanhamento por psicólogos e médicos tiveram que ser feitos sem que a mãe soubesse.
Além disso, a vítima também foi submetida a laudo pericial onde foi constatado a ruptura do hímen.
Diante dos fatos, foi cumprido mandado de prisão preventiva em desfavor do suspeito na data de hoje, dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Após as comunicações de praxe, o preso foi recolhido à unidade prisional de Alto Paraíso e encontra-se à disposição do Poder Judiciário.
As penas combinadas ao delito praticado pelo suspeito podem chegar até 22 (vinte e dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão.