Imagine uma cidade onde secretarias, coordenações e cargos técnicos são distribuídos com base apenas em troca de favores, “carisma pessoal” e prestígio social. Pois é justo o que acontece na má política em Formosa. Velha política não é só coronelismo “disfarçado em novos rostos”: é também um conjunto de atitudes baseadas numa forma estúpida de fazer política.
Na velha política você sempre verá cargos que exigem conhecimento administrativo e técnico sendo preenchidos através de critérios que não atendem as necessidades reais daquele cargo.
Claro que um grupo político requer coesão baseada também em amizade ou pelo menos afinidade de visões, mas em Formosa assistimos discursos onde tudo que se diz sobre o possível ocupante de um cargo é que ele “é um grande sujeito”, ou que é professor, ou pior ainda que tem alguma patente militar – como se isso tivesse relação com sua atuação numa área totalmente distinta do que estuda ou conhece!
E safadeza descarada mesmo é o sujeito ser apresentado como candidato por um político já na ativa, onde suas únicas “qualidades” enunciadas são terem feito muita coisa divertida quando eram crianças, e que “todo mundo sabe o quanto ele é gente boa”! Parece loucura, mas com a quantidade enorme de analfabetos políticos em Formosa, esse discurso é repetido todas as eleições e tenha certeza que será em 2020.
Você saberá que está diante de um grupo da má política já de cara. Eles não tem interesse em abrir espaço para novas competências, pois já tem uma lista pronta para preencher com cabos eleitorais carismáticos, e que fecharão os olhos para qualquer tipo de indecência e corrupção caso seu grupo chegue ao poder. É de dar nojo!
Um grupo político interessado em se compor para o bem da cidade procurará conhecer e convidar pessoas com uma visão mais adequada a cada área. E é preciso uma ser capaz de agregar até mesmo pessoas que “não se vai com a cara”, mas que olhando para o bem da cidade, sabe-se do conhecimento, da responsabilidade e da competência para fazer um bom trabalho.
Quem fizer isso para 2020, possivelmente realizará uma administração que Formosa ainda não conheceu, e que quando perceber a diferença não vai mais querer “os mesmo de sempre”.
Mesmo que não consiga cargos eletivos, podem ter certeza que será um grupo com conhecimento e respaldo moral para acompanhar, muito de perto, tudo que acontecerá. Formosa possui pelo menos dois ou três grupos que parecem ser uma esperança para pensar diferente tudo que está aí.
Queremos mudança ou “mais do mesmo”?